Com a prática da agricultura biológica salvaguarda-se a saúde dos produtores, que evitam o contacto com químicos nocivos durante a aplicação, armazenamento e eliminação, e do consumidor, já que os alimentos biológicos, para além de não serem produzidos com substâncias químicas, são mais saborosos e nutritivos.

Igualmente preserva-se o ambiente da contaminação de poluentes, cuja atual carga sobre os solos e as águas é, em grande parte, da responsabilidade de sistemas intensivos de agropecuária.

As plantas invasoras, espécies exóticas cuja introdução ou difusão ameaçam a diversidade biológica, são suscetíveis de ocupar o território de uma forma excessiva, em área e em número de indivíduos, provocando uma alteração significativa nos ecossistemas naturais, podendo transmitir agentes patogénicos que afetam a saúde pública e a atividade económica.

O Pombo-trocaz é considerado um dos exemplares mais antigos da avifauna Macaronésica.

Tem uma dieta seletiva e parcialmente dependente dos frutos de diversas espécies de árvores, com particular relevo para o Til, sendo considerado o semeador das árvores da Laurissilva.

A compostagem é o nome dado a um processo natural levado a cabo pelos microrganismos do solo (minhocas, fungos e bactérias) que trituram e decompõe resíduos orgânicos provenientes da atividade agrícola, jardinagem e da sua cozinha e transforma-os num solo escuro e rico em nutrientes, chamado composto.

Antes de utilizar produtos fitofarmacêuticos, deve conhecer bem as características dos produtos que vai utilizar, ler atentamente o rótulo, não utilizar os produtos para finalidades não autorizadas e não ultrapassar a dose autorizada.

Com este procedimento, estará a minimizar os riscos para o aplicador (agricultor), o ambiente e o consumidor.

Não devemos armazenar nem aplicar produtos fitofarmacêuticos junto a linhas de água, levadas e bermas de estrada. Os produtos fitossanitários devem estar em local isolado, fechado, em solo impermeabilizado e localizados a mais de 10 m de cursos ou pontos de água, de forma a evitar a contaminação das reservas de água (aquíferos) por eventuais derrames.

Não devemos esquecer que estes pontos de água podem ser uma fonte de água potável (para o Homem e animais) e ainda que a água é um recurso limitado essencial à vida.

É de extrema importância que tenhamos o controlo sobre o lixo/resíduos que produzimos, acondicionando-o e colocando-o nos devidos locais para serem tratados, evitando contaminar os habitats naturais e o meio onde vivemos.

Nos ecossistemas naturais não há lixo. As substâncias produzidas pelos seres vivos e que são inúteis ou prejudiciais para o organismo, assim como os restos de organismos mortos, são reciclados pelos decompositores. Mas os resíduos biológicos podem constituir lixo quando transportados e abandonados num ecossistema que não o produziu.

O lixo, depois de abandonado, pode percorrer quilómetros e num arquipélago como o nosso o mais provável será acabar por contaminar o meio marinho.