RECOLHEU UMA AVE MARINHA?
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Todos os anos somos contactados pela população em geral, a fazer a recolha de animais selvagens, essencialmente aves marinhas.
Cada ano que passa tem sido notório o interesse da população em alertar para situações em que os animais são encontrados nos mais diversos sítios.
Como proceder?
FAÇA COMO NÓS
São muitas as recolhas e as libertações após recuperação e tratamento e partilhamos algumas imagens desses momentos

O CRAS iniciou o ano de 2023 com a recuperação de uma garça-boieira. Esta ave foi recolhida por um popular nos Reis Magos – Caniço e entregue aos Vigilantes da Natureza no âmbito da Rede SOS Vida Selvagem.
A ave encontrava-se muito debilitada e regurgitou algum lixo, nomeadamente, uma beata de cigarro que infelizmente tinha ingerido. Após ter sido observada e tratada foi devolvida à natureza com sucesso no mesmo local onde foi encontrada.

Em 2021, cerca de 215 aves selvagens, desde aves de rapina, nomeadamente, corujas mantas e francelhos, bem como aves marinhas, como é o caso de almas-negras, roques-de-castro, freiras-da-madeira, patagarros, cagarras e gaivotas já foram resgatadas e devolvidas à natureza através da Rede SOS vida Selvagem.

Foi resgatada uma ave marinha em perigo, pela empresa marítima - turística VMT.
Tratava-se de uma cagarra envolvida em linhas e anzóis de pesca abandonados no mar. Após ter sido entregue aos Vigilantes da Natureza no âmbito da Rede SOS Vida Selvagem foi rececionada no CRAS.
Posteriormente e após a sua recuperação, foi libertada novamente no mar pelos colaboradores da empresa VMT.

Mais uma ave marinha encontrada desorientada pelos Bombeiros Voluntários de Camara de Lobos. Tratava-se de uma cagarra juvenil que foi recolhida pelos Vigilantes da Natureza que após análise do seu estado se saúde devolveram em segurança à natureza

A poluição luminosa é uma ameaça para as aves marinhas, em especial na época em que os juvenis abandonam os ninhos. Estas aves são atraídas pelas luzes, levando à colisão com edifícios, linhas elétricas e veículos.
Durante os meses de setembro e outubro os juvenis das almas-negras abandonam as suas casas para iniciarem a sua maior aventura, o primeiro voo. Infelizmente, muitas vezes, acaba por ser interrompido pela poluição luminosa e ventos fortes.
Aproveitamos para alertar, desde já, para a saída dos seus ninhos, no seu aventurado primeiro voo, das cagarras juvenis que ocorre entre outubro e novembro

No âmbito da campanha Salve uma Ave Marinha, em 2020 foram resgatadas aves marinhas, pelo Corpo de Vigilantes da Natureza, na costa sul do Funchal.
Estas aves encontravam-se perdidas junto à costa; uma delas nos jardins do Hotel Duas Torres e outra nas piscinas do Hotel Penha de França. O alerta para a linha Rede SOS Vida Selvagem foi feito pelos rececionistas dos referidos hotéis, proporcionando desta forma, a possibilidade destas aves voltarem a ser libertadas à natureza, para continuarem a sua viagem.

outubro 2017 – Uma narceja Gallinago gallinago que foi devolvida à natureza!
Esta ave estava nas instalações da escola Cardeal D. Teodósio de Gouveia (São Jorge) e através da professora Elisabete Ascensão entraram em contacto connosco e entregaram a ave!.

outubro 2017 – Recolha de um juvenil freira-da-madeira Pterodroma madeira !
Após um contacto a dar o alerta, procedemos à recolha desta ave marinha! A equipa deparou-se com um juvenil de freira-da-madeira que nos seus primeiros voos deverá ter ficado encandeado com a iluminação e deverá ter caído.

Outubro 2017 – Mais uma ave marinha salva!
A equipa da Estalagem do Mar (São Vicente) colaborou connosco e resgatou uma ave que se encontrava caída no jardim. Era uma cagarra Calonectris diomedea e foi batizada de “Bells” por alguns turistas que se mostraram muito interessados em ajudar.








