Ciência cidadã
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O IFCN e o Projeto WildFF da Escola Francisco Franco e o grupo Voluntários da Esperança realizaram uma iniciativa de restauro da natureza no Bosque da Esperança (São Roque), através do controlo de plantas invasoras e plantação de nativas, no passado dia 20 de dezembro.
Um ano de compromisso e de ações dedicadas ao controlo de plantas invasoras (WildFF)
O IFCN em parceria com o projeto WildFF da Escola Secundária Francisco Franco, criou em outubro de 2024 o grupo Voluntários da Esperança, cuja missão é colaborar no programa de deteção precoce e eliminação de plantas invasoras nas áreas protegidas da Região Autónoma da Madeira.
Desde a sua criação, o grupo tem realizado ações mensais de restauro da natureza em diferentes áreas do Parque Natural da Madeira. As intervenções abrangeram zonas de laurissilva, áreas do Maciço Montanhoso e também ecossistemas litorais, como as três ações realizadas na área protegida da Ponta de São Lourenço.
Outra importante iniciativa foi o apadrinhamento do “Bosque da Esperança”, uma área localizada no Sítio da Alegria, onde decorrem trabalhos de restauro de um ecossistema fortemente ameaçado por espécies invasoras.
As atividades promovidas no âmbito deste grupo são inclusivas, abertas a todos — desde crianças até pessoas idosas. A coordenação do grupo tem o cuidado de selecionar áreas e tarefas adequadas, garantindo uma participação segura, acessível e significativa para todos os voluntários.
Ao longo do primeiro ano, já foram realizadas 15 atividades, envolvendo cerca de 300 voluntários.


O IFCN e o Projeto WildFF da Escola Francisco Franco e o grupo Voluntários da Esperança dinamizaram mais uma iniciativa de controlo de invasoras visando
a proteção do património natural através da remoção de espécies invasoras, numa área de Floresta Laurissilva no Chão da Ribeira, no passado dia 19 de outubro.
Saiba mais em: Controlo de Invasoras no Chão da Ribeira
Ação de Controlo de Plantas Invasoras
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De modo a aumentar o conhecimento sobre os morcegos que ocorrem na Madeira, como também, sensibilizar e informar os cidadãos para a sua importância e preservação, é necessário a colaboração de todos na recolha de dados sobre estes mamíferos.
Assim, o IFCN dispõe DE DETETORES DE ULTRASSONS PARA APOIAR ATIVIDADES RELACIONADAS COM MORCEGOS (escuta e registo) e que estão disponíveis para ceder a título de empréstimo aos interessados.
São equipamentos simples e de fácil manuseio e poderão ser requisitados no Centro de Informação do Núcleo dos Dragoeiros das Neves, em São Gonçalo (291 145594 | ).
Manual de utilização do detetor (PDF)
Existe igualmente um documento para registo de observações de morcegos ou/e dos seus abrigos. (word)
Se encontrar um morcego ferido ou debilitado deverá entrar em contacto com a REDE SOS VIDA SELVAGEM ( https://ifcn.madeira.gov.pt/contactos/rede-sos-vida-selvagem.html)
Em 2020 foi desenvolvido um projeto de conservação dirigido ao morcego-da-madeira (Pipistrellus maderensis) Laurissilva conservation by the Madeira pipistrelle – Laurissilva conservation by the Madeira pipistrelle (madeirabatsconservation.com).
Vídeo do projeto:
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RECOLHEU UMA AVE MARINHA?
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Todos os anos somos contactados pela população em geral, a fazer a recolha de animais selvagens, essencialmente aves marinhas.
Cada ano que passa tem sido notório o interesse da população em alertar para situações em que os animais são encontrados nos mais diversos sítios.
Como proceder?
FAÇA COMO NÓS
São muitas as recolhas e as libertações após recuperação e tratamento e partilhamos algumas imagens desses momentos

O CRAS iniciou o ano de 2023 com a recuperação de uma garça-boieira. Esta ave foi recolhida por um popular nos Reis Magos – Caniço e entregue aos Vigilantes da Natureza no âmbito da Rede SOS Vida Selvagem.
A ave encontrava-se muito debilitada e regurgitou algum lixo, nomeadamente, uma beata de cigarro que infelizmente tinha ingerido. Após ter sido observada e tratada foi devolvida à natureza com sucesso no mesmo local onde foi encontrada.

Em 2021, cerca de 215 aves selvagens, desde aves de rapina, nomeadamente, corujas mantas e francelhos, bem como aves marinhas, como é o caso de almas-negras, roques-de-castro, freiras-da-madeira, patagarros, cagarras e gaivotas já foram resgatadas e devolvidas à natureza através da Rede SOS vida Selvagem.

Foi resgatada uma ave marinha em perigo, pela empresa marítima - turística VMT.
Tratava-se de uma cagarra envolvida em linhas e anzóis de pesca abandonados no mar. Após ter sido entregue aos Vigilantes da Natureza no âmbito da Rede SOS Vida Selvagem foi rececionada no CRAS.
Posteriormente e após a sua recuperação, foi libertada novamente no mar pelos colaboradores da empresa VMT.

Mais uma ave marinha encontrada desorientada pelos Bombeiros Voluntários de Camara de Lobos. Tratava-se de uma cagarra juvenil que foi recolhida pelos Vigilantes da Natureza que após análise do seu estado se saúde devolveram em segurança à natureza

A poluição luminosa é uma ameaça para as aves marinhas, em especial na época em que os juvenis abandonam os ninhos. Estas aves são atraídas pelas luzes, levando à colisão com edifícios, linhas elétricas e veículos.
Durante os meses de setembro e outubro os juvenis das almas-negras abandonam as suas casas para iniciarem a sua maior aventura, o primeiro voo. Infelizmente, muitas vezes, acaba por ser interrompido pela poluição luminosa e ventos fortes.
Aproveitamos para alertar, desde já, para a saída dos seus ninhos, no seu aventurado primeiro voo, das cagarras juvenis que ocorre entre outubro e novembro

No âmbito da campanha Salve uma Ave Marinha, em 2020 foram resgatadas aves marinhas, pelo Corpo de Vigilantes da Natureza, na costa sul do Funchal.
Estas aves encontravam-se perdidas junto à costa; uma delas nos jardins do Hotel Duas Torres e outra nas piscinas do Hotel Penha de França. O alerta para a linha Rede SOS Vida Selvagem foi feito pelos rececionistas dos referidos hotéis, proporcionando desta forma, a possibilidade destas aves voltarem a ser libertadas à natureza, para continuarem a sua viagem.

outubro 2017 – Uma narceja Gallinago gallinago que foi devolvida à natureza!
Esta ave estava nas instalações da escola Cardeal D. Teodósio de Gouveia (São Jorge) e através da professora Elisabete Ascensão entraram em contacto connosco e entregaram a ave!.

outubro 2017 – Recolha de um juvenil freira-da-madeira Pterodroma madeira !
Após um contacto a dar o alerta, procedemos à recolha desta ave marinha! A equipa deparou-se com um juvenil de freira-da-madeira que nos seus primeiros voos deverá ter ficado encandeado com a iluminação e deverá ter caído.

Outubro 2017 – Mais uma ave marinha salva!
A equipa da Estalagem do Mar (São Vicente) colaborou connosco e resgatou uma ave que se encontrava caída no jardim. Era uma cagarra Calonectris diomedea e foi batizada de “Bells” por alguns turistas que se mostraram muito interessados em ajudar.
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OBSERVOU UM ORGANISMO GELATINOSO?
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Registo de avistamento de organismos gelatinosos – Projeto GelAvista ![]()
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QUANTO LIXO HÁ NA TUA PRAIA?

A Associação Portuguesa do Lixo Marinho (APLM) em parceria com investigadores do MARE - Centro de Ciências do Mar e do Ambiente do pólo da Universidade de Coimbra, desenvolveram uma aplicação para registo de lixo marinho, para ser utilizada por todos os cidadãos.
Para tal, basta usar esta aplicação, que está disponível online e no google play, da próxima vez que for à praia apanhar lixo.
Deste modo, a APLM de uma forma simples e prática, fica a conhecer as quantidades dos vários itens que encontramos nas nossas praias.
Colabore por esta boa causa!
Os animais marinhos e frequentadores das praias agradecem!!!
O IFCN tem realizado atividades para a remoção de lixo nas praias do arquipélago com a parceria de entidades locais, atividades fundamentais para educar a população e os participantes sobre as boas práticas ambientais e a preservação dos ecossistemas litorais e marinhos.









