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Localização: Calçada do Pico
Área: 10 300 m2
Altitude: 60 - 70 m

Proprietário: Região Autónoma da Madeira
Horário: Aberto de segunda-feira a domingo, das 10:00 às 17:30 horas.

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A Quinta das Cruzes, junto ao Convento de Santa Clara, possui um amplo parque ajardinado, de inspiração Romântica, envolvido por árvores centenárias de grande porte, que ladeiam os caminhos empedrados em calhau rolado. A área total da Quinta, com cerca de 1 hectare, contempla área ajardinada e edificada, grutas, fontanários construídos em pedra de feijoco, um miradouro com vista sobre a baía do Funchal e outros pequenos espaços. 

É também neste espaço que se localiza a pintura mural (fresco) que se encontra sobre o frontispício de um dos fontanários, descoberta casualmente em 1998, e que data de finais do século XVIII.

A área desta quinta é composta pela antiga casa de residência dos Morgados das Cruzes, onde funciona o Museu do mesmo nome, a capela de Nossa Senhora da Piedade e por um pitoresco jardim, que alberga diversas espécies vegetais, mas também um interessante património arqueológico representado por parte do original pelourinho do Funchal datado do séc. XVI, pedras tumulares, uma antiga pedra de armas da cidade do Funchal e janelas de estilo manuelino de cantaria basáltica.

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O Jardim que constitui parte integrante e fundamental desta unidade museológica, apresenta ainda a criação de espécies botânicas endémicas e indígenas da Ilha da Madeira e um «Orquidário».

Neste espaço ajardinado, que se destaca pelo seu colorido, sobressaem exemplares de árvores e arbustos que merecem a atenção do visitante, pela sua antiguidade, como é o caso de vários dragoeiros, notáveis representantes da flora da Madeira.

Das espécies exóticas existentes neste jardim destacam-se: a sumaúma Chorisia speciosa, a tipuana Tipuana tipu, a tília Tília tomentosa, a tuia Thuja occidentalis, o jambeiro Syzygium jambos, a azinheira Quercus ilex, a nolina Nolina recurvata, a bela-sombra Phytolacca dioica, o pitósporo-da-China Pittosporum tobira, a romãzeira Punica granatum, a figueira-da-Índia Ficus benjamina, a pitangueira Eugenia uniflora, o ligustro Ligustrum lucidum, a magnólia Magnolia grandiflora, a palmeira-de-leque do México Washingtonia robusta e a cica Cycas revoluta. Das espécies indígenas destacam-se: o barbusano Apollonias barbujana, o dragoeiro Dracaena draco subsp. draco, o loureiro Laurus novocanariensis, a faia-das-ilhas Myrica faya, o til Ocotea foetens, o seixeiro Salix canariensis, o sabugueiro Sambucus lanceolata e o mocano Visnea mocanera.

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