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Ao encontrar um animal selvagem em perigo, entre em contacto com:
Instituto das Florestas e Conservação da Natureza, IP-RAM (IFCN)
Telemóvel: 961 957 545
Email:
Disponível durante a semana das 9:00h às 17:30h
Guarda Nacional Republicana
Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA)
Comando Territorial da Madeira
Telefone: 291 214 460
Disponível durante a semana das 17:30h às 09:00h
Aos sábados, domingos e feriados disponível 24 horas
Os animais selvagens não precisam que os alimentem!
Sabia que ao alimentar os animais selvagens pode alterar significativamente a vida de uma espécie?
A prática de dar alimento aos animais está muito generalizada, e muitas vezes desconhece-se que este comportamento humano altera os padrões naturais da vida animal e até pode conduzi-los à morte.
Sabe-se que:
fornecer deliberadamente alimentos aos animais, a longo prazo, altera os seus padrões naturais de comportamento e os níveis populacionais;
cria dependência e habituação ao contacto humano;
alterar a fonte alimentar dos animais selvagens desencadeia implicações na saúde, como lesões e doenças, levando-os por vezes à morte.
Sabe-se ainda que, a agressão intra e interespécies da vida selvagem pode ocorrer nos esforços para obtenção de alimentos.
Por todas estas razões, a colaboração de todos é fundamental para a preservação da vida selvagem!
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Projeto de Recolha de Aves na Região
Todos os anos somos contactados pela população em geral, a fazer a recolha de animais selvagens, essencialmente aves marinhas.
Cada ano que passa tem sido notório o interesse da população em alertar para situações em que os animais são encontrados nos mais diversos sítios.
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Tartaruga-comum |
09 julho 2020
Foi resgatada no Paul do Mar, uma tartaruga-comum ou tartaruga-boba (Caretta caretta), que estava envolvida em fios de pesca e anzóis.
Um cidadão e colaborador da Rede SOS Vida Selvagem, conseguiu com muita persistência, retirar alguns anzóis presos nas barbatanas da tartaruga e cuidou do réptil marinho até à chegada da nossa equipa. O animal foi transportado e entregue aos cuidados da Estação de Biologia Marinha, para tratamento.
Tartaruga-de-couro |
13 abril2020
Recolha de uma tartaruga-de-couro que deu à costa na praia do Porto Santo, infelizmente sem vida.
Um animal de porte considerável, pois trata-se de uma tartaruga-de-couro (Dermochelys coriacea) que é a maior de todas as tartarugas marinhas. Estima-se que tinha cerca de 2m de comprimento por 1,5m de largura e pesasse à volta de 300 kg.
Refira-se que na “Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN) das espécies ameaçadas” também conhecida como Lista Vermelha da IUCN, esta espécie está classificada como Vulnerável.
De realçar que nesta ação participaram várias entidades, nomeadamente a Direção Regional de Pescas, a Universidade da Madeira e a empresa Porto Santo Line. Destacamos ainda o apoio e prontidão da veterinária Sara Silva e do Corpo de Polícia Florestal que com grande empenho e espírito de voluntariedade, tornaram possível esta recolha de enorme importância para a Ciência.
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Vi um lobo-marinho: o que fazer?
Mantenha a distância, aprecie o momento, e aproveite para contribuir para a conservação desta espécie: se possível,recolha imagens e envie para a rede SOS Vida Selvagem do IFCN, através do email / ou através da página do projeto www.lobomarinhomadeira.com.
Dados a enviar:
Data, hora, local, Nº de lobos-marinhos, Comportamento, Imagens.
Se o lobo-marinho apresentar ferimentos / estiver morto, contacte diretamente a nossa linha telefónica SOS Vida Selvagem: 961 957 545.
Lembre-se que o lobo-marinho é um animal selvagem, geralmente curioso, e que embora não seja agressivo por natureza poderá reagir.
Esta espécie procura locais com mar calmo e praias para repousar, mesmo quando está saudável, podendo ficar a dormir durante algumas horas. Nestas situações, deve-se evitar qualquer perturbação do lobo-marinho.
Com o aumento do número de avistamentos por parte dos cidadãos, aproveitamos para relembrar o procedimento a adotar na presença de um lobo-marinho:
- Manter uma distância de segurança, no mínimo de 5 m (50 m se estiver numa plataforma de observação);
- Se estiver a nadar, e aparecer um lobo-marinho, afaste-se e saia calmamente para terra;
- Não alimentar nem dar água ao lobo-marinho;
- Não tocar no lobo-marinho;
- Não deixar animais de estimação se aproximarem do lobo-marinho;
- Se entrar numa gruta, e estiver um lobo-marinho no seu interior, sair da gruta assim que possível;
- Se estiver a fazer caça submarina/pescar, e o lobo-marinho se mostrar interessado no seu peixe, liberte o peixe;
O lobo-marinho é uma espécie protegida, e a sua observação em mar e em terra, é regulada pela legislação de Observação de Vertebrados Marinhos na RAM
Saiba mais sobre o lobo-marinho e sobre o seu projeto de conservação em www.lobomarinhomadeira.com ou em "Lobo-marinho"