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| Tartaruga-comum |
09 julho 2020
Foi resgatada no Paul do Mar, uma tartaruga-comum ou tartaruga-boba (Caretta caretta), que estava envolvida em fios de pesca e anzóis.
Um cidadão e colaborador da Rede SOS Vida Selvagem, conseguiu com muita persistência, retirar alguns anzóis presos nas barbatanas da tartaruga e cuidou do réptil marinho até à chegada da nossa equipa. O animal foi transportado e entregue aos cuidados da Estação de Biologia Marinha, para tratamento.
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| Tartaruga-de-couro |
13 abril2020
Recolha de uma tartaruga-de-couro que deu à costa na praia do Porto Santo, infelizmente sem vida.
Um animal de porte considerável, pois trata-se de uma tartaruga-de-couro (Dermochelys coriacea) que é a maior de todas as tartarugas marinhas. Estima-se que tinha cerca de 2m de comprimento por 1,5m de largura e pesasse à volta de 300 kg.
Refira-se que na “Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN) das espécies ameaçadas” também conhecida como Lista Vermelha da IUCN, esta espécie está classificada como Vulnerável.
De realçar que nesta ação participaram várias entidades, nomeadamente a Direção Regional de Pescas, a Universidade da Madeira e a empresa Porto Santo Line. Destacamos ainda o apoio e prontidão da veterinária Sara Silva e do Corpo de Polícia Florestal que com grande empenho e espírito de voluntariedade, tornaram possível esta recolha de enorme importância para a Ciência.
O grupo de animais selvagens mais afetado é o das aves, em especial aves marinhas pelágicas. Este grupo de aves possui hábitos noturnos durante a época de nidificação, ou seja, regressam aos ninhos (em terra) à noite.
Entre setembro e outubro, é mais frequente encontrar estas aves, normalmente os juvenis que saem do ninho pela primeira vez, em direção ao mar. Atraídos pelas luzes artificiais dos automóveis, das habitações e das iluminações públicas, estas aves tendo os olhos adaptados à visão noturna tornam-se mais sensíveis, sobretudo em noites escuras. Ficando encandeadas podem colidir com edifícios, vegetação alta, linhas elétricas etc. acabando por cair, ficando sujeitas à presença de predadores ou até mesmo serem atropeladas.

Foi salva mais uma ave marinha no Seixal. Foi efetuado um pedido de apoio através da linha da Rede SOS Vida Selvagem por uma cidadã, a dar conta de uma cagarra perdida e desorientada junto a uma escarpa em frente a Junta de freguesia do Seixal. Esta ave encontrava-se sem qualquer ferimento necessitando apenas de repouso para recuperar energias e voltar a voar. Foi recolhida pelos vigilantes da Natureza que a devolveram a natureza.

No âmbito da campanha salve uma ave a linha de apoio da Rede SOS Vida Selvagem recebeu uma chamada do colaborar do Paul do Mar a alertar para a queda de uma ave na estrada, junto ao campo de futebol. Tratava-se de uma cagarra juvenil muito debilitada e desorientada, que foi prontamente recolhida pelos Vigilantes da Natureza e devolvida à natureza após tratamento e recuperação.

No âmbito da campanha Salve uma Ave, foi efetuada uma chamada de alerta para a linha Rede SOS Vida Selvagem, da Escola do Lombo da Guiné no Arco da Calheta, a dar conta da queda de uma ave. Esta, encontrava-se muito debilitada e atordoada, pois segundo o professor que a recolheu, a ave bateu no vidro da sala com violência. Tratava-se de um melro preto, ave muito comum em jardins. De referir que prontamente foi recolhida pelos Vigilantes da Natureza e devolvida à natureza, após recuperação.

No âmbito da campanha salve uma ave foram resgatadas três aves marinhas: duas cagarras juvenis e uma gaivota.
Uma das cagarras foi regatada na zona de Santo António por uma cidadã que acabou por entregar aos Bombeiros Sapadores do Funchal e a outra cagarra foi resgatada por uma colaboradora do hotel Socalco, na Calheta. Nenhuma das aves apresentava ferimentos. A terceira ave tratava-se de uma gaivota ferida encontrada na praia nova junto ao teleférico no Funchal.
Estas aves foram recolhidas pelos Vigilantes da Natureza que as encaminharam para tratamento (gaivota) e devolução à natureza.

Mais uma ave marinha encontrada desorientada pelos Bombeiros Voluntários de Camara de Lobos. Tratava-se de uma cagarra juvenil que foi recolhida pelos Vigilantes da Natureza que após análise do seu estado se saúde devolveram em segurança à natureza.

Mais quatro aves de rapina regressaram à natureza
Três corujas (Tyto alba schmit) e um francelho (Falco tinnunculus canariensis) foram recolhidos pela Rede SOS Vida Selvagem
Estas aves de rapina encontravam-se muito debilitadas e desorientadas, principalmente uma das corujas recolhidas que se apresentava com ferimentos e muito fraca. Esta recuperação teve o apoio da empresa Tfalcon colaborador da Rede SOS Vida Selvagem.
É reconfortante observar a devolução à natureza destas aves que após semanas em recuperação voltam a casa, dando continuidade a um novo ciclo de vida que parecia ter terminado.








