Localização: Rua Maximiliano de Sousa “Max”, Funchal
Área: 13.750 m2
Altitude: 165 - 210 m
Propriedade: Região Autónoma da Madeira
Entrada: livre
Horário: Aberto ao público todos os dias das 9:00h às 19:00h
O Jardim das Madalenas, inaugurado a 21 de novembro de 2017, localiza-se na margem direita da Ribeira de S. João, na Freguesia de Santo António, e é gerido pelo Instituto das Florestas e Conservação da Natureza, IP-RAM. É um espaço vedado, mas de acesso livre, onde a circulação pedonal pode ser feita sem barreiras arquitetónicas.
Possui um Espaço de Jogo e Recreio para os mais novos e múltiplos equipamentos adequados ao exercício físico, para uso em sistema de circuito de manutenção ou como ginásio ao ar livre.
No domínio da arte urbana, alberga um busto do Dr. William Clode, da autoria de Anselmo Costa Júnior, e uma garrafa da Coca-Cola de grandes dimensões, decorada pelo artista visual Miguel Caeiro, a.k.a. RAM.
A nível da estrutura verde, é dominado por uma ampla clareira relvada e apresenta diversos alinhamentos de árvores subtropicais, que irão, futuramente, conferir sombra e introduzir cor, como as albízias-de-constantinopla (Albizia julibrissin) na periferia do jardim ao longo da Rua Max, as tipuanas (Tipuana tipu), os jacarandás (Jacaranda mimosifolia), as eritrinas-crista-de-galo (Erythrina crista-galli), as bauínias (Bauhinia variegata), os martinetes (Callistemon sp.) e as acácias-rubra (Delonix regia) a acompanhar os caminhos interiores, num total de quase 200 árvores.
O grande tema botânico são as plantas de folha matizada e as cores dominantes o branco e o vermelho escuro, tendo sido incluída uma coleção de malvas (espécies e híbridos do género Pelargonium) ao longo de uma alameda secundária. Para a estabilização dos taludes de grande pendente, recorreu-se a uma sementeira de um prado, complementada com a plantação de diversos arbustos sarmentosos e trepadeiras em grandes manchas, caso das buganvílias (híbridos do género Bougainvillea), e das bignónias (Pandorea jasminoides de folha variegada).
As espécies indígenas também não foram esquecidas e quer as árvores – seja o barbusano (Apollonias barbujana), o loureiro (Laurus novocanariensis), a faia-das-ilhas (Morella faya) ou o dragoeiro (Dracaena draco subsp. draco) entre outras – quer os arbustos – como as estreleiras (Argyranthemum pinnatifidum), o massaroco (Echium nervosum), a figueira-do-inferno (Euphorbia piscatoria) e muitas mais – ocupam áreas de difícil acesso e que se pretende venham a assumir futuramente um caracter mais naturalizado.
O jardim dispõe ainda de um parque de estacionamento, na margem esquerda da Ribeira de S. João, com acesso através de uma ponte pedonal.
Apesar de construção recente, este jardim tem revelado uma interessante capacidade de atração para eventos de natureza regular ou pontual.