Resgate e libertação
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No dia 14 de junho de 2024, foi devolvida à natureza uma ave rapina, a manta (Buteo buteo harterti), no sítio Água D`Alto em Santana, com a presença de um grupo de crianças do Pré-escolar da EB1/PE/C de Santana.
Esta ave foi recolhida através da Rede SOS Vida Selvagem, tendo estado 17 dias no Centro de Recuperação de Aves Selvagens (CRAS) devido a ferimentos causados por uma rede utilizada na agricultura. Na tentativa de se desenvencilhar da rede, agravou os seus ferimentos, sendo necessária a recuperação, que passou pela observação, desinfeção das feridas e atribuição de medicação. Antes da ave ser libertada, foi necessário realizar um teste de voo para verificar o seu estado de capacidade de retorno à natureza.
No dia 3 de setembro de 2025, deram entrada no CRAS duas aves de rapina em estado debilitado: uma coruja-das-torres (Tyto alba) e um francelho (Falco tinnunculus canariensis). Após alerta à Rede SOS Vida Selvagem, as aves foram recolhidas pelo Corpo de Vigilantes da Natureza e encaminhadas ao CRAS, onde receberam cuidados clínicos especializados.
Durante o processo de recuperação, ambas as aves foram submetidas a tratamentos intensivos e, posteriormente, transferidas para o túnel de voo, etapa essencial para readquirirem força e agilidade para a vida selvagem.
No dia, 29 de setembro de 2025, com o apoio EB1 com Pré do Caniço (Escola da Vargem), as aves foram devolvidas à natureza junto ao percurso da Levada da Azenha. A atividade contou com a participação de cerca de 60 alunos de três turmas, num momento simbólico e educativo que promoveu a sensibilização para a conservação da biodiversidade. Técnicos e vigilantes do IFCN estiveram presentes, destacando o papel fundamental que cada cidadão pode desempenhar na proteção da fauna selvagem
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2022
Primeiros pacientes no Centro de Recuperação de Aves Selvagens (CRAS) do IFCN
Após a abertura do novo Centro de Recuperação de Aves Selvagens (CRAS) no início de janeiro de 2022, deram entrada 11 aves selvagens debilitadas a necessitar de tratamentos. Estas ocorrências tiveram origem em alertas de cidadãos através da linha da Rede SOS Vida Selvagem.
Três destas aves foram devolvidas com sucesso à natureza no dia 14 de janeiro.
A primeira ave a precisar de tratamento (paciente número 1) foi um francelho recolhido, em São Roque, pelos Vigilantes da Natureza após alerta de um cidadão. Segundo informação, esta ave de rapina teria colidido com uma estrutura, tendo sido encontrada muito debilitada. Após tratamento e repouso foi uma das aves devolvidas com sucesso.
As aves de rapina possuem um papel chave no equilíbrio ecológico das áreas onde vivem. Por serem predadoras, exercem uma influência estabilizadora nos ecossistemas, controlando a população de presas, auxiliando na manutenção de altos índices de diversidade.
Quinta do Santo da Serra
No dia 12 de janeiro ingressou no CRAS uma ave de rapina muito debilitada e com parte das asas e cauda cortadas. Esta ave foi recolhida em Santa Cruz e foi alvo de uma intervenção cirúrgica de forma a restituir as asas e cauda através do implante de novas penas.
A sua recuperação decorreu durante 6 meses. A 28 de julho, a ave encontrava-se pronta para ser devolvida à natureza, tendo recuperado das lesões que apresentava aquando da sua admissão, encontrando-se com peso de voo e capaz de desempenhar o seu comportamento natural incluindo a caça.
De registar ainda que na mesma data foram igualmente devolvidos à natureza,dois francelhos (Falco tinnunculus canariensis).
2023
Uma ave de rapina, manta ou águia-de-asa-redonda (Buteo buteo harterti) foi recolhida através da Rede SOS Vida Selvagem.
Esta ave de rapina foi entregue por um guia turístico que a recolheu do interior de uma levada, na zona de Machico. Encontrava-se muito debilitada e desorientada, apresentava ferimentos e estava muito fraca. Após 10 dias de internamento no CRAS, foi devolvida à natureza com sucesso. Esta libertação foi acompanhada por um grupo do Programa Erasmus da Escola Básica e Secundária Dr. Ângelo Augusto da Silva.
RECUPERAÇÃO DE UMA CAGARRA
Foi resgatada uma ave marinha em perigo, pela empresa marítima - turística VMT.
Tratava-se de uma cagarra envolvida em linhas e anzóis de pesca abandonados no mar. Após ter sido entregue aos Vigilantes da Natureza no âmbito da Rede SOS Vida Selvagem foi rececionada no CRAS.
Posteriormente e após a sua recuperação, foi libertada novamente no mar pelos colaboradores da empresa VMT.
LIBERTAÇÃO DE UMA AVE NA EB1/PE RIBEIRO DOMINGOS DIAS (2023)
Em 2023, no jardim da EB1/PE Ribeiro Domingos Dias foi libertado um francelho (Falco tinnunculus canariensis) pelos alunos do 4º ano de escolaridade. O momento educativo assentou numa breve ação de sensibilização sobre as caraterísticas da ave de rapina e finalizou com a sua devolução à natureza. Ao longo desta ação pedagógica, as crianças muito interessadas e curiosas fizeram questões sobre a vida desta espécie selvagem.
RECUPERAÇÃO DE UMA GARÇA-BOIEIRA
O CRAS iniciou o ano de 2023 com a recuperação de uma garça-boieira. Esta ave foi recolhida por um popular nos Reis Magos – Caniço e entregue aos Vigilantes da Natureza no âmbito da Rede SOS Vida Selvagem.
A ave encontrava-se muito debilitada e regurgitou algum lixo, nomeadamente, uma beata de cigarro que infelizmente tinha ingerido. Após ter sido observada e tratada foi devolvida à natureza com sucesso no mesmo local onde foi encontrada.
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| Tartaruga-comum |
09 julho 2020
Foi resgatada no Paul do Mar, uma tartaruga-comum ou tartaruga-boba (Caretta caretta), que estava envolvida em fios de pesca e anzóis.
Um cidadão e colaborador da Rede SOS Vida Selvagem, conseguiu com muita persistência, retirar alguns anzóis presos nas barbatanas da tartaruga e cuidou do réptil marinho até à chegada da nossa equipa. O animal foi transportado e entregue aos cuidados da Estação de Biologia Marinha, para tratamento.
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| Tartaruga-de-couro |
13 abril2020
Recolha de uma tartaruga-de-couro que deu à costa na praia do Porto Santo, infelizmente sem vida.
Um animal de porte considerável, pois trata-se de uma tartaruga-de-couro (Dermochelys coriacea) que é a maior de todas as tartarugas marinhas. Estima-se que tinha cerca de 2m de comprimento por 1,5m de largura e pesasse à volta de 300 kg.
Refira-se que na “Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN) das espécies ameaçadas” também conhecida como Lista Vermelha da IUCN, esta espécie está classificada como Vulnerável.
De realçar que nesta ação participaram várias entidades, nomeadamente a Direção Regional de Pescas, a Universidade da Madeira e a empresa Porto Santo Line. Destacamos ainda o apoio e prontidão da veterinária Sara Silva e do Corpo de Polícia Florestal que com grande empenho e espírito de voluntariedade, tornaram possível esta recolha de enorme importância para a Ciência.
O grupo de animais selvagens mais afetado é o das aves, em especial aves marinhas pelágicas. Este grupo de aves possui hábitos noturnos durante a época de nidificação, ou seja, regressam aos ninhos (em terra) à noite.
Entre setembro e outubro, é mais frequente encontrar estas aves, normalmente os juvenis que saem do ninho pela primeira vez, em direção ao mar. Atraídos pelas luzes artificiais dos automóveis, das habitações e das iluminações públicas, estas aves tendo os olhos adaptados à visão noturna tornam-se mais sensíveis, sobretudo em noites escuras. Ficando encandeadas podem colidir com edifícios, vegetação alta, linhas elétricas etc. acabando por cair, ficando sujeitas à presença de predadores ou até mesmo serem atropeladas.

Foi salva mais uma ave marinha no Seixal. Foi efetuado um pedido de apoio através da linha da Rede SOS Vida Selvagem por uma cidadã, a dar conta de uma cagarra perdida e desorientada junto a uma escarpa em frente a Junta de freguesia do Seixal. Esta ave encontrava-se sem qualquer ferimento necessitando apenas de repouso para recuperar energias e voltar a voar. Foi recolhida pelos vigilantes da Natureza que a devolveram a natureza.

No âmbito da campanha salve uma ave a linha de apoio da Rede SOS Vida Selvagem recebeu uma chamada do colaborar do Paul do Mar a alertar para a queda de uma ave na estrada, junto ao campo de futebol. Tratava-se de uma cagarra juvenil muito debilitada e desorientada, que foi prontamente recolhida pelos Vigilantes da Natureza e devolvida à natureza após tratamento e recuperação.

No âmbito da campanha Salve uma Ave, foi efetuada uma chamada de alerta para a linha Rede SOS Vida Selvagem, da Escola do Lombo da Guiné no Arco da Calheta, a dar conta da queda de uma ave. Esta, encontrava-se muito debilitada e atordoada, pois segundo o professor que a recolheu, a ave bateu no vidro da sala com violência. Tratava-se de um melro preto, ave muito comum em jardins. De referir que prontamente foi recolhida pelos Vigilantes da Natureza e devolvida à natureza, após recuperação.

No âmbito da campanha salve uma ave foram resgatadas três aves marinhas: duas cagarras juvenis e uma gaivota.
Uma das cagarras foi regatada na zona de Santo António por uma cidadã que acabou por entregar aos Bombeiros Sapadores do Funchal e a outra cagarra foi resgatada por uma colaboradora do hotel Socalco, na Calheta. Nenhuma das aves apresentava ferimentos. A terceira ave tratava-se de uma gaivota ferida encontrada na praia nova junto ao teleférico no Funchal.
Estas aves foram recolhidas pelos Vigilantes da Natureza que as encaminharam para tratamento (gaivota) e devolução à natureza.

Mais uma ave marinha encontrada desorientada pelos Bombeiros Voluntários de Camara de Lobos. Tratava-se de uma cagarra juvenil que foi recolhida pelos Vigilantes da Natureza que após análise do seu estado se saúde devolveram em segurança à natureza.

Mais quatro aves de rapina regressaram à natureza
Três corujas (Tyto alba schmit) e um francelho (Falco tinnunculus canariensis) foram recolhidos pela Rede SOS Vida Selvagem
Estas aves de rapina encontravam-se muito debilitadas e desorientadas, principalmente uma das corujas recolhidas que se apresentava com ferimentos e muito fraca. Esta recuperação teve o apoio da empresa Tfalcon colaborador da Rede SOS Vida Selvagem.
É reconfortante observar a devolução à natureza destas aves que após semanas em recuperação voltam a casa, dando continuidade a um novo ciclo de vida que parecia ter terminado.








