Quinta Vila Passos, R. Alferes Veiga Pestana 15, 9054 – 505 Funchal Telefone: (351) 291 145590 Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ter o JavaScript autorizado para o visualizar. Segunda a sexta: 9:00h-12:30h e 14:00h-17:30h

RECOLHA DE AVES SELVAGENS

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Todos os anos, o IFCN é contactado pela população para proceder à recolha de animais selvagens, essencialmente, aves marinhas. Tem sido notório o interesse da população em alertar para situações em que os animais são encontrados nos mais diversos sítios na Madeira.

A Rede SOS procede à recolha de animais selvagens feridos ou debilitados em toda a Região Autónoma da Madeira (RAM), com o objetivo de tratá-los, quando necessário, e devolvê-los à Natureza, sempre que possível nos locais onde foram encontrados.

AVES MARINHAS FERIDAS OU DEBILITADAS 

AVES TERRESTRES FERIDAS OU DEBILITADAS

COMO PROCEDER COM UMA AVE FERIDA OU DEBILITADA 

PRINCIPAIS AÇÕES EM CURSO 

CONTACTOS

 

 

 

 

 

AVES MARINHAS FERIDAS OU DEBILITADAS

O grupo de animais selvagens mais afetado é o das aves, em especial aves marinhas pelágicas. Este grupo de aves possui hábitos noturnos durante a época de nidificação, ou seja, regressam aos ninhos (em terra) à noite.
Entre setembro e outubro, é mais frequente encontrar estas aves, normalmente os juvenis que saem do ninho pela primeira vez, em direção ao mar. Atraídos pelas luzes artificiais dos automóveis, das habitações e das iluminações públicas, estas aves tendo os olhos adaptados à visão noturna tornam-se mais sensíveis, sobretudo em noites escuras. Ficando encandeadas podem colidir com edifícios, vegetação alta, linhas elétricas etc. acabando por cair, ficando sujeitas à presença de predadores ou até mesmo serem atropeladas.

Caso não esteja ferida, saiba como proceder e que tipo de aves marinhas podem ser encontradas, colaborando com o IFCN, salvaguardando sempre o bem-estar do animal.

CATÁLOGO AVES MARINHAS logopdf

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AVES TERRESTRES FERIDAS OU DEBILITADAS

Embora o grupo de animais selvagens mais afetado seja o das aves marinhas pelágicas, também são recolhidas aves terrestres feridas ou debilitadas, como é o caso dos francelhos, mantas, corujas, pombos, melros, toutinegras, entre outros, bem como aves invernantes, migradoras e aquáticas.

CATÁLOGO AVES TERRESTRES logopdf

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COMO PROCEDER COM UMA AVE FERIDA OU DEBILITADA

  • Entrar de imediato em contacto:

Rede SOS Vida Selvagem 961 957 545 ou , informando o local onde a encontrou;

Em caso de impossibilidade, contacte a Guarda Nacional Republicana 291 214 460 ou entregue a ave nos bombeiros mais próximos do local onde encontrou a ave.

  • Se for uma AVE MARINHA:
Aproxime-se lentamente;
Se se sentir seguro(a), use uma toalha ou pano para cobrir a cabeça do animal (evite estímulos visuais, acalmando-o) e coloque-o numa caixa de cartão adequada ao seu tamanho, com pequenos furos para que possa respirar;
Não dê água, alimentos ou medicamentos;

Nunca force a ave a voar.

  • Se for uma AVE TERRESTRE:
Evitar ao máximo perturbá-lo, minimizando o barulho, e contacto com as pessoas;
Se se sentir seguro(a), use uma toalha ou pano para cobrir a cabeça do animal (evitando estímulos visuais, acalmando-o) coloque-o numa caixa de cartão adequada ao seu tamanho, com pequenos furos para que possa respirar. Ter muita atenção ao bico e às garras para não ser magoado.

 

  • Se for uma CRIA DE AVE SELVAGEM:
Evite ao máximo perturbá-la, minimizando o barulho e o contacto com as pessoas.
Normalmente os progenitores estão por perto e continuam a alimentar as crias que caíram do ninho. Neste sentido é importante retirá-los do chão para que não sejam atacados por cães ou gatos, mas deixá-los no local, como em árvores ou arbustos próximos. Quando já não houver pessoas por perto, os progenitores vão voltar a alimentá-los.

 

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PRINCIPAIS AÇÕES EM CURSO

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É através do projeto Rede SOS Vida Selvagem que é feito a recolha, tratamento e libertação das espécies de aves selvagens na RAM.

O Centro de Recuperação de Aves Selvagens (CRAS) recebe as aves terrestres e marinhas feridas, debilitadas ou em risco. Estas são submetidas a testes clínicos, tratamentos veterinários especializados e períodos de recuperação, com vista à sua posterior devolução ao meio natural.

Após concluído o processo de reabilitação, o CRAS procede à libertação das aves, que pode ser acompanhada de ações de educação ambiental (291 145590 ou ). Estas atividades visam sensibilizar a comunidade para a importância da conservação da fauna selvagem, do equilíbrio ecológico e da biodiversidade da Madeira, destacando o papel fundamental que cada cidadão pode desempenhar na proteção dos ecossistemas naturais.

Em 2025 (até outubro) já foram reabilitadas e libertadas 280 aves, entre espécies terrestres e marinhas, o que representa um marco significativo no esforço contínuo de conservação da natureza e na valorização do património natural da RAM.

Entre as espécies mais comuns tratadas e reabilitadas pelo CRAS destacam-se, a gaivota-de-patas-amarelas, a cagarra, o francelho e a coruja-das-torres.

As principais causas de entrada das aves no CRAS incluem:

  • Colisões com infraestruturas
  • Poluição luminosa, que desorienta especialmente as aves marinhas juvenis durante os seus primeiros voos
  • Ingestão de plásticos e outros resíduos
  • Predação por animais domésticos (principalmente gatos e cães);
  • Perturbações humanas em áreas de nidificação;
  • E ainda casos de fraqueza, desidratação, doenças naturais ou condições meteorológicas adversas.

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CONTACTOS

Telemóvel: 961 957 545

Email:

Todas as informações são preciosas (local onde foi encontrado, hora etc.) para que se possa tomar as melhores medidas e ajudar a salvar espécies 

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