Projeto de Recolha de Aves na Região
Todos os anos somos contactados pela população em geral, a fazer a recolha de animais selvagens, essencialmente aves marinhas.
Cada ano que passa tem sido notório o interesse da população em alertar para situações em que os animais são encontrados nos mais diversos sítios.
AVES MARINHAS FERIDAS OU DEBILITADAS
DESCRIÇÃO ESPECÍFICA DE CADA ESPÉCIE DE AVE MARINHA PELÁGICA E COSTEIRA
AVES TERRESTRES FERIDAS OU DEBILITADAS
CRIAS AVES SELVAGENS – O QUE FAZER QUANDO AS ENCONTRAR ?
DESCRIÇÃO ESPECÍFICA DE CADA ESPÉCIE DE AVE TERRESTRE
OBJETIVOS
PRINCIPAIS AÇÕES EM CURSO
ESTATUTO LEGAL
CONTACTOS
PARCEIROS
LINKS ÚTEIS
GOSTARIA DE COLABORAR?
FAÇA COMO NÓS
AVES MARINHAS FERIDAS OU DEBILITADAS
O grupo de animais mais afetado é o das aves, em especial aves marinhas pelágicas. Este grupo de aves possui hábitos noturnos durante a época de nidificação, ou seja regressam aos ninhos (em terra) à noite.
Entre setembro e outubro, é mais frequente encontrar estas aves, normalmente os juvenis que saem do ninho pela primeira vez, em direção ao mar. Atraídos pelas luzes artificiais dos automóveis, das habitações e das iluminações públicas, estas aves tendo os olhos adaptados à visão noturna tornam-se mais sensíveis, sobretudo em noites escuras, ficando encandeadas podem colidir com edifícios, vegetação alta, linhas elétricas etc. acabando por cair, ficando sujeitas à presença de predadores ou até mesmo serem atropeladas.
Caso não esteja ferida, saiba como proceder e que tipo de aves marinhas podem ser encontradas, colaborando com o Instituto das Florestas e Conservação da Natureza, salvaguardando sempre o bem-estar do animal.
O QUE DEVE FAZER QUANDO ENCONTRAR UMA AVE MARINHA
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Entrar de imediato em contacto com o Instituto das Florestas e Conservação da Natureza para a Rede SOS Vida Selvagem 961 957 545 ou por email , informando o local onde encontrou
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Se não for possível contatar a Rede SOS Vida Selvagem, contate a Guarda Nacional Republicana (GNR – 291 214 460) ou entregue a ave nos bombeiros mais próximos onde encontrou a ave
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Aproxime-se lentamente;
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Se se sentir seguro(a), use uma toalha ou pano para cobrir a cabeça do animal (evite estímulos visuais, acalmando-o) e coloque-o numa caixa de cartão adequada ao seu tamanho, com pequenos furos para que possa respirar;
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Não dê água, alimentos ou medicamentos;
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Nunca force a ave a voar;
DESCRIÇÃO ESPECÍFICA DE CADA ESPÉCIE DE AVE MARINHA PELÁGICA E COSTEIRA
AVES TERRESTRES FERIDAS OU DEBILITADAS
Embora o grupo de animais mais afetado seja o das aves marinhas pelágicas, também são recolhidas aves terrestres feridas ou debilitadas, como é o caso dos francelhos, mantas, corujas, pombos, melros, toutinegras etc. bem como outros casos como sejam, aves invernantes, migradoras e aquáticas.
O QUE DEVE FAZER QUANDO ENCONTRAR UMA AVE FERIDA OU DEBILITADA
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Entrar de imediato em contacto com o Instituto das Florestas e Conservação da Natureza para a Rede SOS Vida Selvagem 961 957 545 ou por email , informando o local onde encontrou
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Se não for possível contatar a Rede SOS Vida Selvagem, contate a Guarda Nacional Republicana (GNR – 291 214 460) ou entregue a ave nos bombeiros mais próximos onde encontrou a ave.
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Evitar ao máximo perturbá-lo, minimizando o barulho, e contacto com as pessoas;
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Se se sentir seguro(a), use uma toalha ou pano para cobrir a cabeça do animal (evitando estímulos visuais, acalmando-o) coloque-o numa caixa de cartão adequada ao seu tamanho, com pequenos furos para que possa respirar. Ter muita atenção ao bico e às garras para não ser magoado;
CRIAS AVES SELVAGENS – O QUE FAZER QUANDO AS ENCONTRAR ?
A Primavera é uma das alturas do ano de maior risco para as crias de aves selvagens. Já são independentes mas a experiência ainda não é muita e podem cair dos ninhos.
Se encontrar uma cria de ave selvagem, evite ao máximo perturbá-la, minimizando o barulho e o contacto com as pessoas.
Normalmente os progenitores estão por perto e continuam a alimentar as crias que caíram do ninho. Neste sentido é importante retirá-los do chão para que não sejam atacados por cães ou gatos, mas deixe-os no local, em árvores, ou arbustos próximos. Quando já não houver pessoas por perto, os progenitores vão voltar a alimentá-los.
Nota: Um dos erros que normalmente se comete é retirá-los do local onde estão, logo retirá-los dos progenitores que melhor do que ninguém saberão alimentá-los.
DESCRIÇÃO ESPECÍFICA DE CADA ESPÉCIE DE AVE TERRESTRE
OBJETIVOS
Este é um projeto de continuidade, e tem como propósito a recolha de animais selvagens feridos ou debilitados em toda a Região Autónoma da Madeira, com o objetivo de tratá-los sempre que for necessário e devolvê-los à Natureza, sempre que possível nos locais onde foram encontrados.
PRINCIPAIS AÇÕES EM CURSO
Atualmente o Instituto das Florestas e Conservação da Natureza tem o projeto Rede SOS Vida Selvagem que dá continuidade ao programa de recolha de aves, no sentido de recolher, tratar e libertar as espécies selvagens existentes em toda a Região Autónoma da Madeira.
ESTATUTO LEGAL
Normalmente os animais selvagens recolhidos encontram-se de alguma forma protegidos legalmente. No caso das aves, maioritariamente encontram-se listadas no Anexo I da Diretiva Aves e no Anexo II e III da Convenção de Berna, as suas áreas de nidificação encontram-se integradas na Rede Natura 2000 e no Parque Natural da Madeira.
PARCEIROS
SPEA – Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves
LINKS ÚTEIS
http://www.atlasdasaves.netmadeira.com/
http://www.spea.pt/pt/estudo-e-conservacao/projetos/aves-e-iluminacao-publica/
GOSTARIA DE COLABORAR?
Se encontrar um animal selvagem ferido ou debilitado, entre logo que possível em contacto com o Instituto das Florestas e Conservação da Natureza, para a Rede SOS Vida Selvagem 961 957 545 ou por email para que rapidamente se possam tomar as devidas providências com vista à recolha e recuperação destes animais, bem como a devolução dos mesmos à Natureza. Todas as informações são preciosas (local onde foi encontrado, hora etc.) para que se possam tomar as melhores medidas e assim ajudarmos a salvar espécies importantes na nossa Região.
FAÇA COMO NÓS
outubro 2017 – Uma narceja Gallinago gallinago que foi devolvida à natureza!
Esta ave estava nas instalações da escola Cardeal D. Teodósio de Gouveia (São Jorge) e através da professora Elisabete Ascensão entraram em contacto connosco e entregaram a ave!.
Aproveitamos para informar que a narceja é uma pequena ave limícola, típica de zonas húmidas. Está representada por diversas subespécies na Europa, Ásia, África, América do Norte e do Sul. Em Portugal, durante o Inverno, a Narceja encontra-se um pouco por todo o território nacional, onde exista habitat favorável. É relativamente rara no interior norte e centro, e no arquipélago da Madeira. Encontra-se em maior número no litoral centro e sul, sobretudo nas zonas baixas de grandes bacias hidrográficas, como a do Tejo e a do Sado. Durante a época de reprodução está circunscrita à região da Serra do Barroso no Continente, e a algumas ilhas do arquipélago dos Açores.
A todos os nossos amigos desta escola, o nosso muito obrigado!
outubro 2017 – Recolha de um juvenil freira-da-madeira Pterodroma madeira !
Após um contacto a dar o alerta, procedemos à recolha desta ave marinha! A equipa deparou-se com um juvenil de freira-da-madeira que nos seus primeiros voos deverá ter ficado encandeado com a iluminação e deverá ter caído. Esta ave foi recolhida e libertada à noite junto ao mar num sítio pouco iluminado
Mais se informa que os juvenis de freira-da-madeira também estarão até meados de novembro a sair dos seus ninhos para dar início à sua vida no mar, por isso, esteja atento!
Outubro 2017 – Mais uma ave marinha salva!
A equipa da Estalagem do Mar (São Vicente) colaborou connosco e resgatou uma ave que se encontrava caída no jardim. Era uma cagarra Calonectris borealis e foi batizada de “Bells” por alguns turistas que se mostraram muito interessados em ajudar.
Nestes dias os juvenis de cagarra estão de partida dos seus ninhos. Nos seus primeiros voos em direção ao mar, muitas vezes ficam encandeados pela iluminação, podendo colidir contra estruturas acabando por cair. No chão estas aves ficam sujeitas a diversos perigos (cães, gatos etc.) precisando da nossa ajuda para regressar ao seu meio natural.
Agradecemos toda a colaboração prestada pela equipa da Estalagem do Mar!
CONTACTOS